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4 áreas onde a falsificação de rótulos é um grave problema
Falsificação de rótulos é um problema tanto para a indústria quanto para o consumidor. Se a empresa que teve seu produto falsificado pode perder a confiança dos clientes, um produto falsificado, que com certeza não teve os mesmos critérios e métodos de fabricação, pode oferecer altos riscos à saúde e segurança da população.
Quanto maior o conhecimento do consumidor sobre áreas onde a falsificação é intensa, mais atento estará ao rótulo e aos mecanismos anti-fraude presentes. Por isso separamos quatro segmentos que lidam frequentemente com apreensões e desmontes de fábricas ilegais.
Tabela de Conteúdos
Falsificação de Cosméticos
Praticamente todos os tipos de cosméticos têm problemas com imitações e falsificações: de maquiagem a protetor solar, além de cremes, xampus e condicionadores. Cosméticos falsificados são vendidos a preços muito inferiores aos originais, mas produzidos de maneira clandestina sem controle de toxidade das substâncias utilizadas. Podem conter chumbo, mercúrio e outros metais pesados, contaminados com fungos e bactérias ou serem inertes, não cumprindo a função prometida.
Cosméticos vêm em todo tipo de embalagem, e muitos produtos importados recebem apenas uma etiqueta (geralmente blockout) com as informações em português por cima do rótulo original. Com isso, pode acabar sobrepondo mecanismos de autenticidade presentes nos rótulos originais. O espaço pequeno dos rótulos também não ajuda no posicionamento de mecanismos antifraudes. Por isso é preciso desconfiar de rótulos com impressão de baixa qualidade e com preço abaixo da média praticada no mercado, além de comprar de fontes idôneas.
Falsificação de Medicamentos
A falsificação de medicamentos é considerada crime contra a saúde pública, no Brasil. Ainda assim, segundo a OMS, a taxa de remédios falsificados pode chegar a 10% em países em desenvolvimento. Somente em 2020, oito laboratórios clandestinos foram encontrados pela polícia.
Segundo a Anvisa, os produtos com maior taxa de falsificação no país são remédios para impotência sexual, anabolizantes e medicamentos de alto custo e de uso restrito. Alguns exemplos são os oncológicos, antivirais para hepatite C e os utilizados em complicações do transplante de medula óssea.
Um dos mecanismos comuns para a falsificação de remédios, é a "assessoria de importação" de medicamentos do exterior, em nome de pessoa física. Em vez de receber o medicamento original importado, é vendido o produto falso. Medicamentos falsificados podem conter princípios ativos incorretos, ausentes, insuficientes, ou substâncias nocivas.
Falsificação de Defensivos Agrícolas
O ministério público estima que só em 2020 os prejuízos diretos e indiretos gerados pela falsificação de defensivos agrícolas no país cheguem a 11 bilhões de reais. O mercado está atento, também, à falsificação de produtos biológicos, cujo uso está em franco crescimento no país.
Defensivos falsificados não têm nenhum controle sobre os produtos contidos, e podem causar fitotoxidade às plantas, risco à saúde humana (tanto do consumidor de frutas, verduras, legumes e hortaliças quanto risco ao operador), além das perdas financeiras no caso de produtos aditivados sem a quantidade do princípio ativo especificada.
Falsificação de Autopeças
O setor de autopeças é um dos que mais sofre com falsificação no mundo todo. Segundo a FTC (Federal Trade Commission), o prejuízo global é de 46 bilhões de reais, e só no Brasil são 3 bilhões de reais em produtos falsificados todos os anos. A maior parte chega ao país diretamente da China ou pelo Paraguai, e costuma ter um custo 30% menor comparado ao produto original.
As peças de baixa qualidade são vendidas em embalagens similares às marcas famosas. Geralmente não têm um controle de qualidade ideal e isso pode causar um desgaste prematuro de todo o conjunto de peças e acabar colocando em risco a vida de motoristas e ocupantes.
Como a indústria pode se prevenir contra falsificações
A falsificação de produtos é um problema complexo, que envolve um cenário global de fabricantes, adulteradores, fabricantes de embalagens, laboratórios e fábricas clandestinas, assim como, revendedores de má-fé. Se não existe uma solução única para o problema, há recursos que podem ajudar as marcas a se proteger contra adulterações.
Conscientização do consumidor
Para que a marca consiga seu valor, é preciso conseguir se diferenciar não só da concorrência, mas que o consumidor seja capaz de identificar os produtos incorretamente atribuídos aquela marca. Por isso é essencial conscientizar o público sobre como identificar um produto autêntico.
Campanhas publicitárias claras sobre pirataria e falsificação de produtos geralmente têm um resultado duplamente satisfatório. Por um lado, os consumidores ficam mais atentos aos mecanismos de verificação de autenticidade empregados pelas marcas, por outro, diminui o incentivo à fraude daqueles produtos, visto que os consumidores estão mais atentos.
Logística reversa
A logística reversa, como o recolhimento de embalagens vazias, é benéfico para o meio ambiente (e obrigatória no caso de defensivos agrícolas). Esse é um recurso que pode ser empregado, também, na prevenção de fraudes: a economia na produção de novas embalagens permite investir em materiais mais difíceis de fraudar, como embalagens que levam a marca estampada em alto relevo, por exemplo.
Outra vantagem na logística reversa é a possibilidade de identificar e encontrar embalagens falsificadas do próprio produto, agilizando a notificação às autoridades competentes para uma investigação rápida.
Por fim, esse processo evita que embalagens vazias do produto estejam amplamente à disposição dos fraudadores, uma vez que são recolhidas do mercado.
Etiquetas, rótulos e embalagens com mecanismos de segurança antifraude
Quanto maior o problema com falsificações em determinado setor, maior a necessidade de investir em mecanismos de segurança nos rótulos, embalagens, ou próprio produto.
Há diversos recursos que podem ser empregados em diferentes faixas de custo. Impressão em alta definição, etiquetas VOID para lacres, etiquetas holográficas, além de recursos como tinta reagente a metal, números de série, hotstamping ou relevo são alguns deles.
Em cenários mais exigentes também é possível combinar mecanismos gráficos com tecnológicos, como rastreabilidade dos produtos e verificação online de autenticidade a partir do número de série ou QR-Code.
Na Promtec temos diversos modelos e possibilidades para rótulos e etiquetas de proteção de marca, para indústrias pequenas, médias ou grandes, e atendemos a fabricantes de cosméticos, medicamentos, defensivos agrícolas e autopeças, além de indústrias de bebidas, alimentos, entre outras.
Leia também: Etiquetas para proteção da marca
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