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Tags e etiquetas adesivas para rastreabilidade de produtos
Post atualizado em 08/2019
Rastreabilidade de produtos é uma área em grande expansão. Na Europa, por exemplo, a rastreabilidade de carnes é obrigatória em todo o território. Já no Brasil, os programas são voluntários, adotados principalmente por produtores focados em exportação.
Tabela de Conteúdos
O que é rastreabilidade
Rastreabilidade é poder identificar a origem de determinado produto. Por exemplo, ao encontrar um morango no mercado, o consumidor é capaz de identificar de qual produtor ele veio, além de datas de colheita e outras informações importantes, como laudos da Vigilância Sanitária que comprovem a segurança daquele alimento.
Como funciona a rastreabilidade com etiquetas adesivas
As etiquetas adesivas são grandes aliadas na rastreabilidade dos produtos. Por serem fáceis de imprimir e de baixo custo, podem ser adotadas por produtores grandes e pequenos.
- Cada produto (ou lote) sai do produtor com uma etiqueta adesiva com códigos de barras e códigos 2D.
- Cada produto tem um identificador único (também chamado de código serial), ou seja, as etiquetas são impressas na hora da utilização.
- Além dos códigos para serem lidos por um leitor de código de barras, as etiquetas trazem também as informações legíveis, como datas de produção, validade e número do identificador único.
- Essa etiqueta acompanha o produto em toda a cadeia, até o consumidor final. São escaneadas pelos distribuidores e logistas, e assim é possível saber exatamente por onde aquele produto passou.
- No caso de empaletamentos e agrupamentos de produtos, existem etiquetas especiais para os pallets, chamadas "agregadoras", que informam todos os produtos contidos naquele pallet ou caixa.
Os sintemas de rastreabilidade utilizam códigos padronizados, geralmente o GS1-128, recomendado para áreas logísticas e comerciais. O GS1-128 determina os formatos recomendados para os códigos de barras e 2D, além das informações essenciais necessárias. A grande vantagem em usar um sistema padronizado é a fácil integração com outros sistemas de rastreabilidade, como por exemplo, os usados pela União Europeia.
Vantagens da rastreabilidade
Vantagens ao consumidor
O consumidor ganha muito com a rastreabilidade de produtos. Com um aplicativo de celular ou um computador ele pode ter acesso às informações mais importantes para a sua saúde, como as datas de colheita e validade, por quais centros de distribuição passou e até laudos como a quantidade de agrotóxicos detectada. Com isso pode fazer escolhas mais conscientes para a alimentação saudável.
Outra vantagem é a maior confiança nos dados, já que a rastreabilidade ajuda a evitar adulterações, como etiquetas de fabricação e validade alteradas ou substituídas. Por fim, como é um sistema integrado, a identificação de problemas em qualquer ponto da cadeia permite agilidade no "recall" dos produtos ou sua retirada das prateleiras.
Vantagens ao produtor
A rastreabilidade pode ser uma importante ferramenta de marketing para conquistar o consumidor. Redes de supermercados brasileiros conseguiram aumentar o a venda de frutas, legumes e hortaliças em 25% após a adoção de programas de garantia de origem. Programas de rastreabilidade valorizam os produtores que se preocupam com o consumidor final, que utilizam menos agrotóxicos e práticas mais sustentáveis.
Outra vantagem é um conhecimento melhor da cadeia de distribuição. Ao entender para onde vai o seu produto, ele pode otimizar a produção para atender melhor ao seu cliente, gerando economia de custos.
No Brasil, os produtores podem escolher participar de programas de rastreamento por conta própria. Um dos programas de rastreamento voluntário é o Busca Rastro, coordenado pela PariPassu. Outro caso é quando o supermercado exige a participação no programa, como é o caso do Grupo Pão de Açúcar e outras redes.
Rastreamento no Brasil
No Brasil, uma das maiores especialistas em rastreabilidade é a PariPassu, uma empresa fundada em 2005 que administra e implementa diversos sistemas de rastreabilidade e tem entre os seus clientes o Grupo Pão de Açúcar, que recentemente adotou o programa para todos os fornecedores do setor de frutas, verduras e hortaliças.
Outro sistema de rastreabilidade adotado em ampla escala no Brasil é o SISBOV, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O SISBOV é utilizado para a identificação individual de bovinos e bubalinos em propriedades que têm interesse em vender animais para o abate. Como é de adoção voluntária, é utilizado principalmente por propriedades que trabalham com exportação.
Existem vários formatos e padrões para etiquetas de rastreabilidade. Tudo isso depende do sistema adotado e das padronizações de tamanhos, caixas, pallets. De modo geral, muitos sistemas são padronizados a partir do GS1-128, um modelo de etiquetas de códigos de barras para caixas e paletes.
De acordo com a Associação de Automação Brasileira – GS1, o código de barras GS1-128 pode conter todas Chaves de ID GS1, e também as informações variáveis, como números de série, datas de validade, ou medidas e também de algo muito importante como o número de lote de produção. O GS1-128 é flexivelmente configurável, tornando-o totalmente adaptável a uma grande variedade de necessidades e casos de uso. Pode ser lido com diversos leitores óticos a laser comercialmente disponíveis.
Além disso, a rastreabilidade exige que cada unidade mínima de venda seja rastreável por um identificador único. Ou seja, cada planta ou cada caixa terá um código individual, que vai na etiqueta.
Por isso, as etiquetas de rastreabilidade são impressas quase sempre por termotransferência. O produtor tem uma impressora de etiquetas no despacho e faz a impressão na hora de embalar, utilizando um programa que atribui os códigos únicos e já os cadastra no sistema integrado de rastreabilidade.
Essa etiqueta costuma ter um código 2D e um código de barras, além das informações completas do produtor ou fabricante e dados como embalagem, validade, peso e recomendações.
As etiquetas mais recomendadas são em BOPP ou Papel Couché, com o adesivo ideal para a superfície em questão. Essas etiquetas podem ser feitas em diversos tamanhos, de acordo com o produto e embalagens.
Além das etiquetas individuais com o identificador único, os sistemas de rastreabilidade também aceitam etiquetas especiais para pallets ou caixas, geralmente etiquetas maiores, muitas vezes sem os códigos em 2D. Cada etiqueta dessas também tem um código único, pelo qual é possível descobrir todos os produtos e respectivos códigos dentro desse pallet ou caixa.
Por fim, também são utilizadas Tags, que são etiquetas sem adesivo em Papel Couché, ou as que não rasgam, geralmente em PEAD. As tags têm tamanhos padronizados para as caixas de produtos. Podemos produzir essas tags em qualquer tamanho específico, inclusive com picotes especiais, se necessário.
Na Promtec podemos fazer as etiquetas necessárias a qualquer programa de rastreabilidade. Cortamos as etiquetas no tamanho certo e entregamos o rolo pronto para a impressão no produtor, inclusive com dados extras já impressos na etiqueta, como sua logomarca.
Também fornecemos ribbons tintados para a maioria dos modelos de impressora térmica (Zebra, Argox (Sato), TSC, Elgin, Bematech, Intermec (Honeywell), Datamax e Bixolon (Samsung), entre outras).
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